Baque. Lisos cabelos dourados, fá-los dançar, enquanto embaraço-me em tuas aglomeradas tranças de desprezo. Nove, oito, sete metros. Tua elegante superioridade cresce a cada passo de teu andar, ao passo que em meu andar circulam apenas fantasmas. Seis, cinco, quatro metros. Holofotes. Brilha tua aproximação, radiante e calorosamente, ao englobar de minha insolúvel miséria toda a plenitude, e tudo ao redor é nada. O Sol. Teu sorriso, exuberante como deuses inutilmente desejam ser. Foras tu sempre assim?
O perfume permanece o mesmo, que me gera -Três, dois, um metro.- Espasmos. Tu surges com outro, eu apresento-te à solidão.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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Que bonito, me identifiquei muito com o post rsrskkk
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